
Pois é, ai você lê o Título do Post acima e me pergunta, mas que diabos é MSX ? E eu respondo, foi o meu primeiro "computador", ele tinha um super processador Z80 A de 8bits e vinha com memória de 80Kbytes sendo 16K para vídeo e 64K para dados, diriamos assim.
Um dos motivos de escrever esse Post, foi a saudade que bateu do meu velho amigo, devido a esse post do Meio Bit sobre a MSX RIO uma "feira" para amantes do MSX que aconteceu no Rio de Janeiro, post esse, sugerido pelo nosso consultor / colaborador Wilson Prodoscimo.
Clicando em Leia Mais... você pode ler a reprodução da História desse Computador que eu achei no Museu da Computação e Informática - MCI e assim saber um pouco mais sobre a TECNOLOGIA que estava ao nosso alcance nos anos 80 & 90.
ABRAÇOS !
Expert |
![]() País: Brasil Linha: MSX Compatibilidade: MSX-1 (National - Japão) Ano de lançamento: Dez/1985 Processador: Z80 A, de 8 bits Clock: 3,58 MHz Memória RAM: 64 Kbytes Memória ROM: 32 Kbytes Modelos: 1.0 (XP-800), 1.1 (GPC-1), Plus, DD Plus
O Expert da Gradiente e o Hotbit da Sharp foram os dois representantes da linha MSX no Brasil. A CPU do Expert é o processador Z80 A de 8 bits, que opera em conjunto com dois processadores auxiliares, dedicados a vídeo e áudio. Essa arquitetura era considerada a mais avançada na área de 8 bits. O gabinete dos modelos 1.0 e 1.1 era na cor grafite, nos modelos DD e DD Plus a cor passou para preto. O Expert tinha 80 Kbytes de memória RAM, 16 Kbytes são para vídeo e os outros 64 Kbytes eram distribuídos em 4 páginas (0 a 3) de 16 Kbytes de memória. Nas páginas 0 e 1 estavam a ROM e o interpretador BASIC. O Expert utilizava aproximadamente 4 Kbytes do restante da memória para armazenar variáveis para o seu funcionamento. Os 28 Kbytes de memória restante eram para uso do usuário. A memória RAM podia ser expandida para até 256 Kbytes, por meio de cartuchos. A ROM, de 32 Kbytes, continha o sistema operacional e o interpretador MSX-BASIC (identico ao utilizado nos micros compatíveis IBM/PC). O Expert tinha como linguagem de programação residente o Assembler Z80, MSX-BASIC e o DISK-BASIC (ambas as versões do BASIC eram extremamente poderosas e cheias de recursos). O Expert tem 3 maneiras diferente de funcionamento:
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O padrão MSX-1 impunha a existência de 4 tipos de tela: Quando o micro é ligado, assume a SCREEN 0. Os caracteres do MSX são definidos em uma matriz de 8x8 pixels.
![]() O Expert se transformava em um terminal de videotexto (Telesp) e Cirandão (Embratel) mediante a inserção de um cartucho TM-1. O TM-1 era formado por um modem de 1.200/75 bauds e interface serial, discador telefônico, conector de entrada e saída padrão RS-232C, programável de 50 a 19.200 bauds. Na parte frontal tem dois encaixes onde são conectados os cartuchos (cartridge A - slot 1, cartridge B - slot 2) onde pode-se encaixar memória pré gravada, expansões ou interfaces de periféticos. Na parte esquerda encontra-se dois conectores para joysticks (fabricação própria ou qualquer outro padrão Atari) ou mouse. No lado direito, o drive de 3,5 polegadas (na versão DD Plus). O padrão MSX, ao ser estabelecido, escolheu o disco de 3,5 polegadas (720 Kbytes) como padrão, pois dava a melhor razão custo/benefício em relação à confiabilidade e a quantidade de informação armazenada. Porém, o drive mais popular à época era o drive de 5 1/4 polegadas (360 Kbytes), era possível utilizá-lo através de uma interface externa (tipo cartucho) conectada a um dos slots. O acionador assumia os drives A/B, devido à prioridade dos slots A e B sobre o slot interno onde se encontra a interface de disco do drive de 3,5 polegadas, que funcionava como C/D. Na versão Expert DD Plus, lançado em 1989, tinha um drive de 3,5 polegadas embutido no gabinete. A formatação do MSX era identica à do IBM/PC, e esta característica permitia a troca de informações entre essas linhas. Na parte traseira da unidade central, ficam as saídas para acoplamento de periféricos como vídeo RGB e monocromático, impressora paralela padrão Centronics, data corder (gravador) e áudio entre outras. A Gradiente oferecia uma interface opcional para comunicação que acoplava até oito diferentes expansões, inclusive um modem, com isso, era possível o acesso a banco de dados públicos, como o Cirandão, da Embratel. A Gradiente parou de fabricar o Expert em 1990. |
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