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É, depois da Virgin Galactic, mais uma empresa faz a NASA passar por uma "saia justa". Abraços!
SÃO PAULO – Movido a plasma, o VASIMIR seria capaz de chegar a Marte em apenas 39 dias, enquanto um foguete convencional leva cerca de seis meses.
Desenvolvido pela Ad Astra Rocket, uma empresa privada do Texas, Estados Unidos, o protótipo, sigla para Variable Specific Impulse Magnetoplasma Rocket, promete reduzir significativamente o tempo das viagens no espaço – o que, em missões humanas, significa menos tempo de exposição à radiação.
O gás utilizado no foguete pode ser aquecido a temperaturas mais altas que o combustível porque é convertido em plasma. “Isso significa que removemos um átomo de cada componente, que fica separado” explica Tim Glover, diretor de desenvolvimento da Ad Astra. “O plasma é como uma sopa com os íons carregados em um monte de elétrons. O gás fica, portanto, contido em um campo magnético. A melhor diferença é que a exaustão é feita dez vezes mais rápido que com combustíveis comuns”, diz.
Esse aquecimento é feito como em um micro-ondas, porém com uma freqüência similar à utilizada pelas rádios.
Ao contrário do que possa parecer, a diferença do foguete de plasma para o convencional em uma viagem a Marte não é a velocidade, mas sim o caminho e o volume ocupado pelo combustível. “As naves atuais fazem um semi círculo para chegar ao planeta, enquanto que com o VASIMIR poderíamos ir em linha reta”, diz Glover. Isso porque os foguetes comuns não podem carregar combustível o suficiente para a viagem, pois a quantidade é grande demais para caber em uma nave. Eles usam seu propelente por 20 ou 30 minutos e depois aproveitam o embalo, a gravidade e a ausência de resistência do ar no espaço para chegar a seu objetivo.
“Imagine como num jogo pinball, onde você dá uma força inicial e a bola continua até atingir os obstáculos” compara Glover. Já com o foguete de plasma não há necessidade de desligar os motores. Como o gás ocupa muito menos espaço, é possível manter a mesma velocidade de arranque durante o trajeto inteiro e, assim, ir em linha reta até Marte.
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